quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Amamentar - UM ATO DE AMOR.


A amamentação é o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, com importantes implicações para a saúde da mãe.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que os bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade. Depois dos seis meses, a criança deve começar a receber alimentação complementar segura e nutricional mente adequada, juntamente com a amamentação, até os dois anos de idade - ou mais.
Para fazer com que as mães consigam amamentar exclusivamente, até os seis meses, recomenda-se:
1) iniciar a amamentação nas primeiras horas de vida da criança;
2) que o lactante recebe apenas leite materno, sem nenhum outro alimento ou líquido, nem mesmo água;
3) que a amamentação aconteça sob demanda, ou seja, todas as vezes que a criança quiser, dia e noite;
4) não usar mamadeiras nem chupeta



Vantagens

O leite materno é o alimento natural para os bebês. Ele fornece toda a energia e os nutrientes que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida e continua a fornecer até metade ou mais das necessidades infantis durante a segunda metade do primeiro ano - e até um terço durante o segundo ano de vida.
O leite materno promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança, além de protegê-la contra doenças crônicas e infecciosas - leite contém linfócitos e imunoglobinas que ajudam o bebê a combater infecções.
A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância, como diarreia e pneumonia, e ajuda na recuperação de enfermidades.
Crianças alimentadas com leite materno normalmente dobram de peso do nascimento até os seis meses. O leite materno, além disso, é barato e não corre o risco de ser contaminado com bactérias, como pode acontecer com as mamadeiras e leite em pó.
No entanto, poucas crianças são alimentadas exclusivamente com leite materno por mais de algumas semanas. Mesmo em sociedades onde a amamentação é a regra, as mães normalmente introduzem alimentação complementar ou líquidos muito cedo. Uma das razões mais comuns dadas pelas mães, mundo afora, para justificar a interrupção da amamentação ou a introdução de outros alimentos, é a crença de que não terão leite suficiente ou que a qualidade do leite deixa a desejar.

Ações e desafios  
 
Embora seja um ato natural, a amamentação é também um comportamento aprendido. Amplas pesquisas já demonstraram que tanto as mães quanto profissionais de saúde e assistentes necessitam de encorajamento e apoio para manter práticas apropriadas de amamentação.





Desnutrição Materna e Crescimento Intrauterino Retardado

A desnutrição materna é um dos fatores determinantes da má nutrição fetal.
A anemia maternal, infecções gastrointestinais e respiratórias e malária também são fatores importantes, além do tabagismo, alcoolismo, uso de outras drogas durante a gestação e doenças sexualmente transmissíveis.
O Crescimento Intrauterino Retardado é um grande problema de saúde pública em Países em desenvolvimento, onde se estima que 30 milhões de recém-nascidos (23,8% de 126 milhões de nascimentos por ano) são afetados, a cada ano. A grande incidência de Crescimento Intrauterino Retardado deve ser interpretada como um sinal urgente de que há grave risco de desnutrição e alta morbidade/mortalidade em mulheres em idade reprodutiva – e não apenas como um sinal de desnutrição e alta morbidade e mortalidade nos recém-nascidos. carências nutricionais de ferro e vitamina A também afetam profundamente as gestantes e os bebês (ver, acima, Ferro e Vitamina A). Outro nutriente importante durante a gestação é o Ácido Fólico, uma vitamina do complexo B, mulheres com carência de ácido fólico durante a gestação corre o risco de dar à luz a bebês com espinha bífida.


Alimentação Complementar

Em vários países, a má nutrição de bebês e crianças pequenas, problemas de crescimento e mortalidade estão associados ao desmame precoce e às práticas inadequadas ou escassas de complementação alimentar.
Nos últimos anos, tem crescido o consenso de que a maior ameaça às crianças, em termos nutricionais, ocorre durante o período entre os 6 e os 24 meses de idade, quando acontece a transição da amamentação exclusiva para o consumo da dieta familiar e quando as taxas de doenças infecciosas, como diarreia, são as mais altas. É o período em que começa a desnutrição em muitas crianças.



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