Até algum tempo atrás, junto com o diagnóstico que os pais recebiam dos médicos sobre a Síndrome de Down (SD) de seu bebê, vinha o prognóstico de que ele teria muitas dificuldades para andar, para falar, para escrever. A sentença era clara: “será sempre uma pessoa dependente”.
O que vemos hoje é um panorama totalmente diferente. O diagnóstico é dado de forma real e positiva, com o apoio de grupos de pais que ajuda a lidar com as primeiras angústias, com as primeiras orientações, e que acima de tudo, planta uma semente otimista na expectativa destas novas famílias : a de que seu filho com SD pode ir muito bem, pode ir muito longe, desde que se acredite nele.Muda-se assim toda a base da educação que essa criança receberá : o que vemos daí para a frente é uma pessoa que terá capacidades e habilidades, apesar de ter algumas limitações, o que levará esta família a uma educação para a autonomia, e não para a acomodação.
Some-se a isto um ambiente mais propício, uma sociedade mais informada, uma escola mais inclusiva e aberta e um mercado de trabalho mais receptivo, e teremos uma pessoa com maiores possibilidades e motivações para se desenvolver sempre mais. O que muda é a perspectiva, a visão do desenvolvimento: a pessoa com SD com direitos e deveres de cidadão.
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