Ninguém
gosta de gente que reclama de tudo, acho defeito em qualquer coisa e que pensa
que sempre o pior de todas as situações. O que muita gente não sabe é que mau
humor pode ser doença grave. O mau humor patológico é chamado dedistimia e é
reconhecido pela medicina desde os anos 80. É uma forma
crônica de depressão, com sintomas mais leves. A diferença é que a depressão
grave torna a pessoa apática e a distimia faz com que o doente só veja o lado
negativo de tudo. Nas mulheres, as chances de distimia dobram por causa da
variação hormonal do organismo feminino. Além de ver negatividade nas
situações, o distímico não sente prazer e nem alegria. Mesmo diante de um
momento de felicidade, ele consegue achar pontos negativos de futuras
consequências. A diferença entre o mau humor grave e o resto dos mal-humorados
é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. É
importante não confundir o mau humor com traço de personalidade e nem
justificar com razões externas.
O mau
humor patológico é chamado de distimia.
O
transtorno mental atinge cerca de 180 milhões de pessoas no mundo, que, quando
não tratadas, tendem a se isolar. A doença é herdada e geralmente manifesta-se
na adolescência, desencadeado por um acontecimento marcante. Porém, como essa
fase da vida já é, de modo geral, conturbada, existe dificuldade em identificar
o distúrbio. Para certificar-se de que o mau humor é mesmo patológico, os
sintomas devem persistir por no mínimo dois anos. A distimia pode ser tratada
com a ajuda de medicamentos antidepressivos junto com terapia, com base na
psicologia cognitiva. As causas do distúrbio estão em um possível desequilíbrio
químico que envolve os neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o
humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. Os
antidepressivos restabelecem o equilíbrio químico melhorando a percepção que o
paciente tem do mundo.
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