É sempre difícil respeitar o que não conhecemos.
E, quando tratamos do complexo mundo das crenças, experimentamos dificuldades
de compreensão, entendimento e respeito às religiosidades alheias. Daí a
importância do diálogo, pois é ele que nos permite a troca, o conhecimento e o
reconhecimento das vivências religiosas dos outros.
É muito comum conhecermos pessoas de diferentes
religiões e, consequentemente, com tradições e hábitos diversificados.
Respeitar essas diferenças é fundamental, principalmente porque o objetivo
principal das religiões é transmitir os aspectos positivos dos seres humanos,
relacionados à sua natureza, princípios e valores, tendo sempre em mente a
compreensão do outro.
Quando nos permitimos conhecer as vivências e
práticas religiosas dos outros, não estamos abrindo mão de nossa própria
convicção ou crença. Quanto mais conhecemos as religiosidades, maior
discernimento e clareza terão também sobre nosso segmento.
Dialogar, conhecer, estudar ou pesquisar o universo
religioso são atividades fascinantes, interessantes e servem, sobretudo, para
acabar com os fundamentalismos. Os fundamentalistas são aqueles que cultivam a
ideia de que sua religião é única e de que todas as demais formas têm de ser
abolidas.
Em nome das religiões, não se
justificam guerras e conflitos, porque todas elas deveriam ensinar o amor como
valor maior da convivência humana. Em nome das religiões, cabem atitudes de
respeito, consideração, diálogo e paz. As religiões são caminhos diferentes que
buscam o mesmo fim. Por que, então, brigar?
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